terça-feira, 25 de agosto de 2009

A Marcopolo era emprego logo, uma coisa para levar muito a sério - Pina Prata, Agora Sim

Uma empresa que encerra as portas lançando no desemprego quase duas centenas de trabalhadores, falando de postos de trabalhos directos, como foi anunciado hoje pela Marcopolo, tem de ser uma prioridade da agenda da autarquia. Mais do que embelezar as ruas, tapar buracos ou aspirar a calçada.
Não podemos deixar de lembrar as promessas dos anteriores programas eleitorais, de mais emprego e melhor qualidade de vida, e depois não cobrar essas promessas durante o exercício dos mandatos actuais. Como cidadãos e no pleno exercício da democracia, não podemos deixar que as empresas sejam esquecidas e as pessoas tratadas como números.
As pessoas que trabalham são as mesmas que votam, mas a maioria do executivo de Coimbra só se lembra disso às portas das eleições.
E quando as eleições calham no fechar das portas das empresas? Fazem de contas que não vêm, fingem que não é com eles ou limitam-se a encolher os ombros. Basta!
Coimbra tem de reagir positivamente à crise. Temos de criar condições para as empresas se manterem abertas, com os seus colaboradores tranquilos por viverem numa cidade que se preocupa com eles. Estas condições começam pela simples contratação de produtos ou serviços das empresas em dificuldades no concelho, em vez de serem abertos concursos ao nível nacional, que esmagam a competitividade das empresas de Coimbra.
Uma pergunta para reflectir: em que interesses pensaram os senhores dos gabinetes da Câmara Municipal de Coimbra e dos SMTUC, quando adjudicaram a compra de viaturas pesadas de passageiros, os ditos autocarros, à Mercedes ou à Volvo , em vez de ser à Marcopolo? Quem lucrou com o negócio ? Coimbra ? Não.

CONTINUE a fazer-se ouvir em OUVIR COIMBRA .

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