Meus caros Amigos:
O movimento de cidadãos “PINA PRATA, agora sim” acaba de viver um dos mais significativos momentos da sua curta vida de candidatura aos órgãos autárquicos do concelho de Coimbra: a inauguração da sede da candidatura.
Na qualidade de candidato à Presidência da Assembleia Municipal por este movimento assumo a incumbência de transmitir o gáudio sentido por todos que estão de alma e coração com ele. Alegria que fica a dever-se, desde logo, à circunstância de sabermos que o já feito até este momento é devido ao esforço anónimo de tantos que, com sacrifício do seu lazer e porventura mesmo da sua fazenda, puseram mãos à ingente obra de afirmar COIMBRA por si mesmos e pela sua dedicação a esta terra: afirmação e dedicação que se traduzem numa atitude de autonomia, revel a quaisquer instruções ou ordens de terceiros exteriores ao concelho.
A presidência de PINA PRATA poderá comparar-se, relativamente às alegadas pias intenções das demais candidaturas, a um jogo de xadrez. COIMBRA e o seu concelho não serão mais meros “piões” de interesses de terceiros, mas o verdadeiro “Rei” do jogo. COIMBRA não continuará a ser apenas mais uma das trezentas e tal peças de um jogo complicado de interesses e “jogadas” nem sempre muito claras a uma compreensão objectiva: antes assume desde já a sua autonomia e força reivindicativa, para impedir que mais quatro anos de marasmo tenham início no próximo dia 12 de Outubro, contados que estejam os votos destas eleições autárquicas de 2009.
Caros amigos: começa a sentir-se um vento de mudança na política autárquica deste País, caracterizado na circunstância de se apresentarem a sufrágio, em cerca de 50 concelhos, listas de cidadãos desligados de vinculações partidárias. Não de cidadãos sem ideologia e colocação própria no leque de opções que lhes são oferecidas ao nível mais geral da política nacional. Mas de vizinhos que pautam a dedicação à sua terra pela vontade indómita de para ela conquistarem um espaço acrescido de progresso.
O que só poderá conseguir-se, a meu ver, pela soma dos contributos daqueles que apenas querem o progresso da cidade ou região que escolheram para viver e, deste jeito, contribuírem para a construção de um espaço de progresso e qualidade de vida que anseiam desde já partilhar e legarem na plenitude aos seus filhos e a todos aqueles que no futuro queiram associar-se a um projecto novo, isto é, a uma COIMBRA renovada por força de mais amplos “conhecimentos”, de uma acrescidamente exigente “cidadania” e de novas formas de promoção e divulgação da “cultura”. E também, da minha perspectiva, parafraseando a pedagogia de LINO VINHAL, desse nó górdio do modo de ser Coimbrão, os afectos que caracterizam a alma do nosso concelho, não só no que respeita àqueles que cá residem, como também no concernente aos que alguma vez estiveram entre nós e que os avatares da vida conduziram para outras paragens.
É uma forma de ver e encarar as coisas radicalmente democrática, pois sem o contributo empenhado e ideologicamente desinteressado de todos, dificilmente poderá falar-se, como referi acima, de mais amplos “conhecimentos”, da acrescidamente exigente “cidadania” e das novas formas de promoção e divulgação da “cultura”, sendo que esta abrange também o referido modo de encarar esta nossa cidade e a sua região.
Sentimo-nos alheios à contagem político-partidária do número de municípios conquistados ou perdidos por um qualquer deles: entidades que, de resto, respeitamos, como democratas que somos e as quais, nas pessoas daqueles que nas mesmas ombreiam ou simpatizam, respeitamos sem tergiversações.
Apenas acreditamos que a política autárquica será necessariamente melhor servida por movimentos como o nosso, insuflados por uma ideologia que é indefectivelmente comum a todos nós: COIMBRA.
Encarando agora as coisas de outra perspectiva, porque somos mulheres e homens que vivem a pulso, produto do esforço honrado do diuturno trabalho, seremos implacáveis contra quaisquer formas de corrupção, compadrio, tráfico de influências, o que for. Daremos notícia a quem de direito, do que e daqueles que se afastem destas formas de actuação, também cruciais para este movimento. Daí que da “declaração de princípios” que todos fizemos questão de subscrever, conste o seguinte, que me permito reenfatizar:
“Fazemos um compromisso de honra em respeito pelos princípios e prática da defesa inflexível dos valores da justiça, ética, transparência, lealdade e igualdade de direitos”.
(Rodrigo Santiago, candidato a Presidente Assembleia Municipal, Pina Prata Agora sim)
Uma equipa que conta com Rodrigo Santiago, têm uma colaboração valiosa.
ResponderEliminarRodrigo Santiago, grande homem e grande professor, para além de ser um excelente advogado.