Ouvir o Cidadão na Freguesia de S. Paulo de Frades
Tempos livres dos jovens e limpeza das ruas são as exigências
S. Paulo de Frades acolheu-nos com a luz do final de dia e com os preparativos das festas que decorrem neste fim-de-semana.
Das preocupações da população realça-se o preço elevado das Actividades de Tempos Livres (ATL) das crianças, em relação a outros concelhos, bem como a falta de apoio a actividades desportivas, mesmo através da construção de um espaço de desporto informal. Falámos com um jovem empresário da área do desporto, que afirmou ser a falta de espaços e de actividades para os adolescentes que “muitas vezes os leva por outros caminhos, como a criminalidade e a toxicodependência”.
Caminhámos pela subida desde o largo do jardim até à nova Junta de Freguesia, onde fomos recebidos pelo autarca local, com toda a simpatia e acolhimento.
Hélio Paulino mostrou-nos as instalações, que constituem uma mais-valia para a freguesia, possibilitando a realização de cursos e acções de formação, fundamentais para a população.
Perante o mapa da freguesia, afixado com orgulho na sala de sessões, o presidente da freguesia de S. Paulo de Frades recordou que da mesma também faz parte uma área correspondente a metade do Bairro de Santa Apolónia, para lá da Ribeira de Eiras.
Das necessidades que apurámos junto da população, detectámos ainda muitas queixas, neste bairro, em relação à higiene urbana, nomeadamente a limpeza da Ribeira, onde se vê uma ligação de esgoto a céu aberto.
Também no mesmo espaço, foi identificado por grande parte das pessoas com quem falámos, o problema que os choupos trazem àquela zona em tempos de primavera. “Largam uma espécie de algodão e nem se pode abrir uma janela”, refere um dos moradores que defende o tratamento das árvores de forma a minimizar o problema. Uma enfermeira afirmou, preocupada, que “na primavera agravam-se as complicações respiratórias de quem tem problemas desta índole e podem mesmo surgir muitas alergias nas outras pessoas”. Fica o alerta pela profissional de saúde.
Ouvimos o sacristão da igreja de Santa Apolónia, que veio ter connosco na esperança de resolver duas simples questões que já reivindica há anos: a marcação de um passadeira e a colocação de uma boca de incêndio. Quanto a esta ultima, afirma que as responsabilidades têm sido empurradas entre a Câmara e a Protecção Civil, ambas municipais. Não percebemos como podem as resoluçoes destas questões de segurança ficar paradas nos gabinetes, presas na burocracia. Quanto à passadeira, o sacristão desabafa: “quando começaram aquela obra da rotunda ao pé do supermercado disseram que vinham pintar a zebra”. Aguardemos atentos.
Foi junto à extensão da junta de freguesia, neste bairro, que terminámos a nossa visita. Ficou-nos na memória a entrega do pão porta-a-porta, serviço de que na cidade já sentimos falta.
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