Ouvir o Cidadão na freguesia de Brasfemes
Urge criar acessos e rentabilizar o Centro Cultural de Vilarinho
Na primeira sessão do projecto Ouvir o Cidadão nas freguesias, encontrámos em Brasfemes a primeira noite fresca do Verão, mas que em breve se tornaria bem quente, com o acolhimento hospitaleiro da população.
Depois de percorrer as ruas do centro da freguesia como históricos primeiros candidatos independentes do concelho de Coimbra, ouvimos centena e meia de pessoas junto à Igreja, perto dos cafés e no largo principal. Muitas foram as que nos abriram as portas de casa, para conhecerem melhor Horácio Pina Prata, que foi estendendo a mão, segundo a segundo, pessoa por pessoa, em gesto de cumprimento e apresentação de ideias.
Nas conversas, mais ou menos entusiastas, foram identificados os principais problemas locais. Entre estes, o mais referido e visível é o acesso rodoviário, que impede a circulação de veículos pesados a muitos lugares. Ruas estreitas e com bastante inclinadas, podem fazer tardar o auxílio em caso de incêndio ou catástrofe, por dificuldades de acesso. O exemplo é a impossibilidade da circulação de um autotanque dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, uma das mais prestigiadas instituições locais.
Encontrámos o presidente da Junta de Freguesia, em dia de atendimento ao público, que trocou palavras cordiais com Pina Prata e com todos os candidatos. Agradeceu o facto de termos escolhido a sua terra para começar o projecto Ouvir o cidadão, que vai percorrer as 31 freguesias do concelho de Coimbra, em busca de contributos para a elaboração do programa final, valorizando a participação e cidadania.
Vilarinho é o lugar da freguesia onde o recém construído Centro Cultural assume um papel principal, acolhendo associações desportivas, recreativas e culturais, como o Clube de Caça e Pesca. É o palco principal do grupo etnográfico, que ensaiava as coreografias populares com toda a minúcia e nem se deixou desconcentrar com a nossa presença. Ritmos certos, passos coordenados: estão prontos para qualquer espectáculo.
José Murta, presidente da Associação Cultural de Vilarinho, abriu-nos as portas da sua casa nova. Na visita guiada pelo, ainda inacabado, Centro Cultural, que precisa de ser “rentabilizado através da actividade desportiva, ou outras, promovida pelas escolas e Câmara Municipal”.
São várias salas, uma cafetaria e sala de convívio, um pavilhão desportivo, que é também uma sala de espectáculos, que constituem uma “infra-estrutura que nem mesmo alguns concelhos do país ainda não têm”. A lamentar ficam mais uma vez os acessos que são estreitos demais para acolher por exemplo um autocarro com uma equipa desportiva ou um rancho folclórico visitante. “Uma vez foi mesmo preciso pedir ajuda aos bombeiros para tirar daqui um carro pesado” – afirma José Murta que acrescenta: “Mas há sempre solução.” Da nossa parte, esperamos poder participar dela.
Freguesia com uma actividade associativa muito viva, Brasfemes está a crescer. Cada dia tem mais habitantes e é fundamental manter a qualidade de vida para todos.
Pina Prata, Agora Sim
A plataforma participativa OUVIR O CIDADÃO para a construção do Programa Participativo está aqui em : OUVIR O CIDADÃO .
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